Você, meu amor novobaiano,
Daquele tipo que pede morada num campo grande
Onde ter regra é a não-regra,
Onde o plano é o não ter plano.
Que é menina que dança e avança
Vivendo de música agitada
Da primeira cerveja no bar
Até a fuga no fim da madrugada.
Amor enlaricado,
Com fome de mais vontade.
Que tem no tempo perdido a desculpa
Pra saciar a sede da fúria da saudade.
Você, meu amor pra
sempre,
Que quanto menos me pede, mais é minha sina.
Porque, como tudo que é novobaiano,
Não cessa, não míngua e não resvala.
E não acaba.
Nem quando termina.