Se eu parar para escrever tudo que penso,
E pensar para parar tudo que escrevo,
E escrever para pensar tudo que paro.
Ou se parar para pensar tudo que escrevo,
Ou pensar para escrever tudo que paro,
Ou escrever para parar tudo que penso
Não vou chegar ao consenso que me interessa.
Então vou dar um ponto final
Nessa minha obsessão desconexa
Para não desvirtuar o amor que tenho por você
E não acabar com nossa farra e nossa festa.
E se, por acaso, meu estado bomba não-idílico
Irritar seu espírito em um vacilo tolo,
Peço que não me dê um tapa e nem fique perplexa,
E que não me venha com um seco bolo.
Porque mais chato que uma impossibilidade crônica
É a não vibração de uma relação afônica.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
afonia mascarada pela falta do quê dizer.
ResponderExcluirNão choraremos três dias e três noites.
ResponderExcluir