Conheci uma menina marginal,
Memória de elefante,
Que foi andarilha errante
Dos butecos manauaras.
Defensora incontestável
De um tratado inconsolável
Das liberdades provisórias
Às libertinas camisolas,
Está com a cabeça a prêmio
Porque apontou o dedo em riste
E é tema único e solitário
Desse meu clandestino chiste.
Bailarina madruguenha,
Fugitiva de romances,
Carnavalesca caribenha,
Nada será como antes.
Aprendeu na gafieira
A dançar como ninguém
E a marcar coreografia
Nos granfinales do bem.
E com máximo respeito
Que o meu peito pode arcar:
Me tire um dia no salão
Para dançar e finalizar.
domingo, 7 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
ADOREI! Doce lembrança... muito poeta, Heitor dá prazeres!
ResponderExcluirbeijos,
Lehonna
ah! meu e-mail para qq coisa:
ResponderExcluirlehonna@gmail.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir