segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Da Arte de Sucumbir

Numa banca de jornal na frente da sua casa,
Mais ou menos na hora e na vez do sol,
Intimei o jornaleiro - porra! mermão, não me defasa!
São os acréscimos de um jogo de futebol.
E invadi o seu portão (cela de cadeia)
Pra te cruzar palavras com meu pretérito errante,
Pra te convencer que um dia a chama da vela desincendeia,
Pra te provar que já estava impresso o nadaserácomoantes.
E você, esperta, ocupando o tempo pra não ter que (ó!)culpar,
Subindo as escadas numa fuga (craque do besunto),
Inventando afazeres pra não ter que me encarar,
Mudando os planos pra poder mudar de assunto.
Desceu do particular formigando o que sentia,
Subiu no coletivo assassinando um unicórnio,
Derramou a combinação de palavras que eu queria
E tomou o lugar mais alto do meu pódio.
Forjada no forno que traz o amor antes do beijo,
Beleza rara da ordem do artesanal,
Testemunha-chave do nascimento do desejo,
É agora a minha única, a minha a, a minha tal.

5 comentários:

  1. diz pra bibinha que eu amuéla.
    com u e acento no é!

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  2. íx, foi rosineta maria aí em cima, nórdéxtina-mãe ;*

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  3. segundo o ditado azar no jogo...sorte no amor!
    não necessariamente nessa ordem

    ai tão bom amar!

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  4. Td vez que leio esse poema fico arrepiada. =D

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