sexta-feira, 18 de setembro de 2009

De Humilde

Eu vou embora da festa.
E te mando mensagem no fone.
E te espero na minha modéstia.
E te insisto no tempo do homem.
E te aguardo pro dia seguinte.
E te águo na minha infância.
E te incho num cretino requinte.
E te desafogo com minha constância.

E te quero num tal desassossego.
E te exponho num grande cabilde.
E te rimo sem ter desapego
No meu verso cantado de humilde.

3 comentários:

  1. "Quem faz um poema abre uma janela.
    Respira, tu que estás numa cela
    abafada,
    esse ar que entra por ela.
    Por isso é que os poemas têm ritmo
    - para que possas profundamente respirar.
    Quem faz um poema salva um afogado."

    Mario Quintana

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  2. é por isso que eu digo e repito...
    tão bom amar!

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